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Nelson Morghetti, Advogado
Nelson Morghetti
Comentário · há 6 anos
Permitam-me colegas. Sou do interior do Espírito Santo e não tenho a mínima ideia de quem seja o autor do artigo acima, dizendo isso apenas para que sejam evitados quaisquer comentários pejorativos em relação a meu entendimento.

Penso que na realidade contemporânea as fronteiras já não mais existem, e sem dúvidas alguma, respeitando os demais entendimentos, a tecnologia está mudando a cultura global.

Muitas das atividades hoje existentes estão fadadas à extinção e em relação à tecnologia de ponta (software), encontramos potências como Índia, Japão e até mesmo aqui no Brasil, onde em Petrópolis-RJ, existe um pólo de excelência em software e muitos de nossos técnicos já ganharam fama global.

Acredito que independente da origem, EUA, Japão, Índia, ou qualquer outra fonte, a tecnologia faz sim grande diferença e pensar ao contrário, no mínimo, é desprender muito mais esforço para se obter um mesmo resultado em relação àqueles que se estruturam com os avanços tecnológicos.

Os "robos" podem auxiliar em muito na estruturação da busca por julgados, entendimentos doutrinários, súmulas dentre tantas outras fontes que, diuturnamente surgem em nosso meio e que podem fazer a diferença na hora de se construir uma peça jurídica, influenciando na decisão final do processo.

O mercado é cruel para aqueles que não acompanham as novidades ou buscam se reinventar e com a quantidade absurda de academias, entendo que se manterá no mercado apenas aqueles que se reinventarem.
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Nelson Morghetti, Advogado
Nelson Morghetti
Comentário · há 9 anos
Estado Democrático de Direitos... de quem? Entendo que a discussão deve ser posicionada não no fato de existirem ferramentas jurídicas que possibilitam esse tipo de aberração que fere de morte a moral e os bons costumes, mas, ao contrário, deve ser discutida a necessidade de as pessoas que se julgam multiplicadoras de ideias/críticas saírem de sua zona de conforto, do divã, e efetivamente multiplicar seus entendimentos junta àqueles que efetivamente possuem condições de arrancar do poder esse tipo de representante corporativista, que covardemente trai toda uma Nação. É certo que a Carta republicana em seu parágrafo único exterioriza a quem efetivamente pertence o Poder. Contudo, injusto para esse mesmo donatário do poder tamanha responsabilidade. Não podemos, com a necessária venia dos que entendem diferente, transferir a responsabilidade do caos a um povo que historicamente é refém de um poder que se perpetua nos interesses corporativistas, onde o destino de milhões de cidadãos é tratado ou no "balcão" político ou de forma tecnocrata, onde métodos científicos são utilizados em favor de interesses menores. Isso é fato! Mas também é fato que a história da sociedade é reescrita de tempos em tempos quando as pessoas mais esclarecidas juntam forças com a massa menos atenta ao jogo que lhe impõe destino cruel. Mas tal situação só é possível quando essas pessoas (esclarecidas), visando multiplicar a ideia de reação mediante o esclarecimento da realidade, decidem abrir suas portas e iniciam caminhada nas periferias possibilitando discussão frente a frente com as milhares de senhoras e senhores que efetivamente representam a essência da expressão contida no parágrafo único da Carta cidadã. As pessoas de bem precisam ainda colocar seus próprios nomes como opção de mudança nos poderes constituídos, oxigenando a força representativa da sociedade. Temos uma Constituição que é orgulho de um povo que por sua vez é brilhante quando, no dia a dia, demonstra sua capacidade de multiplicar solidariedade, alegria, inteligência e esforços coletivos. Mas esse "gigante adormecido" nos assuntos que dizem respeito à ética de seus representantes e construção de ferramentas jurídicas que efetivamente representam o anseio da nação, precisa da ajuda de todos aqueles que de uma forma ou de outra se constrange com as aberrações de um estado falido moralmente por grande parte de seus representantes. O Poder Judiciário, nas indicações políticas de suas cortes, é refém do Poder Executivo e este refém do Legislativo. Um Congresso que não representa quando uma nação inteira lhe implora por mudanças nos códigos... um Executivo que corrompe o próprio estado democrático de direitos representado pelo parlamento e um Judiciário subserviente, que se curva talvez pelas mesmas vaidades. Injusta a posição defendida, contudo, àqueles agentes públicos que com responsabilidade e destemor cumprem suas funções, Essa é a realidade e é incontestável! Sustenta-se nas milhões de vítimas desse verdadeiro estado de barbárie! que é imposto a todos nós. As teses defendidas são boas, o constrangimento e revolta é patente, mas não haverá mudança enquanto permanecerem em um formato inatingível ao entendimento do povo. Estamos falando a linguagem que interessa o poder corrompido... sugiro traduzirmos o verbo!
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Nelson Morghetti, Advogado
Nelson Morghetti
Comentário · há 10 anos
Peço venia ao nobre professor para manifestar meu raciocínio à sua proposta. Vejo com tristeza e me assusto quando nossos representantes são nivelados a um mesmo conceito, pois de certo devemos nos curvar aos grandes nomes de nossa história que, contrariando a grande maioria, cada qual a seu tempo, contribuíram para mudar a realidade experimentada, e em assim sendo, seria perda imensurável impedir que continuem lutando por uma sociedade mais justa e igualitária. A história nos brinda com legisladores que fizeram a diferença, nos brinda com agentes públicos que revolucionaram com novas formas de governar, resgatando cidadania e dignidade humana, como também nos faz lembrar de representantes que, por defenderem suas ideias transformadoras, foram vitimados pela força da ganância humana. Vivemos em uma sociedade corrupta em três sentidos: No primeiro, temos os agentes públicos (eleitos, concursados ou contratados) que na força do Estado, se mantêm no poder às custas das benesses e do balcão de negócios que comandam, cada qual a seu nível. No segundo temos a grande maioria do povo brasileiro, refém que é dos favores que lhes são ofertados pelo primeiro grupo, pois a falta de políticas públicas desenvolvidas com qualidade (saúde, educação, cultura...) facilita a manutenção do poder; e no terceiro, temos aqueles cidadãos que se julgam ético, críticos, que julgam e criticam, que insistem em dizer que não gostam de política e de políticos, e que insistem em se manter em uma zona de conforto ilusória, pois também são vítimas da falsa democracia existente. Nossa maior luta, assim entendo, é na transformação cultural de nosso povo, é levantar a bandeira da Educação transformadora de ideias e conceitos, é na preparação de nossos filhos e filhas para o futuro de forma a possibilitar que se mantenham sem necessitar dos favores de quem quer que seja. Um povo com fome (de alimento e de ideias) é um povo refém, e de certo a este não podemos condenar pela postura em tempo eleitoral, sob pena de estarmos cometendo injustiça. Como condenar um pai ou uma mãe pela gratidão àquele que lhe deu remédio e comida? Creio que o maior desafio é tirar da zona de conforto aqueles que seriam bons representantes, aqueles que não se curvariam a sedução das benesses do poder e de suas facilidades, como também as pessoas de bem que, não se candidatando, também levantariam a boa bandeira da mudança... A conquista de um estado democrático de direito não pode retroagir, nunca, mas deve se aperfeiçoar, sempre. Se conseguirmos essa transformação de ideias, de conceitos, de fazer com que todos chacoalhem a poeira para irem à luta, proporcionares cultura e sabedoria àqueles que efetivamente podem transformar a realidade do povo brasileiro, nos exatos termos contidos no Parágrafo Único, do Art. 1º, de nossa Carta Republicana.
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